Câmara de SP aprova orçamento de R$ 137 bilhões para a capital em 2026, 9% maior do que o deste ano

Câmara vota orçamento da capital para o ano que vem e valor deve ser 9% maior do que em 2025 No último dia de votações na Câmara Municipal da capital, os ...

Câmara de SP aprova orçamento de R$ 137 bilhões para a capital em 2026, 9% maior do que o deste ano
Câmara de SP aprova orçamento de R$ 137 bilhões para a capital em 2026, 9% maior do que o deste ano (Foto: Reprodução)

Câmara vota orçamento da capital para o ano que vem e valor deve ser 9% maior do que em 2025 No último dia de votações na Câmara Municipal da capital, os vereadores aprovaram um orçamento de R$ 137 bilhões para 2026, valor 9% maior do que o previsto para 2025. A votação aconteceu no fim da noite desta quarta-feira (17), último dia útil do Ano Legislativo. A votação foi simbólica, quando não há o registro nominal dos votos dos vereadores no painel eletrônico, e o texto segue para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB). A Secretaria da Educação seguirá como a pasta com mais recursos, com R$ 26,5 bilhões, aumento de 14% em relação a 2025. A Saúde terá R$ 24,6 bilhões em 2026, o que representa um crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. Já os vereadores terão direito a R$ 6 milhões cada um em emendas parlamentares, que poderão ser destinadas a áreas escolhidas por eles. Juntamente com a Comissão de Orçamento da Câmara, a prefeitura fez um ajuste no texto original, de modo que a arrecadação prevista para 2026 deve ser maior do que a estimada na primeira votação. Antes, a Prefeitura de São Paulo estimava contar com R$ 135,4 bilhões. Composição da Câmara Na eleição da Mesa Diretora, Ricardo Teixeira foi confirmado na presidência após o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) desistir da candidatura por falta de apoio. A vice-presidência ficou com João Jorge (MDB), e o segundo vice será Isaac Félix (PL). Senival Moura (PT) foi eleito para a primeira secretaria, a segunda ficou com Gabriel Abreu (Podemos), e a Corregedoria, com Sargento Nantes (Progressistas). A vereadora Edi Sales (PSD) ficou com a segunda suplência da Mesa Diretora. Apesar de a Câmara contar atualmente com 20 vereadoras, nenhuma mulher integrará a Mesa Diretora eleita para o próximo ano. Ricardo Teixeira reconheceu que a ausência de mulheres na direção da Casa é um problema e atribuiu a situação às decisões internas dos partidos. O presidente também afirmou que o cenário político de 2026 deve impactar a dinâmica da Câmara. Segundo ele, pelo menos 20 dos 55 vereadores devem disputar eleições para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara dos Deputados. Em um ano sem previsão de votações de projetos considerados polêmicos, a disputa eleitoral deve dividir espaço com os debates no Legislativo paulistano. Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Douglas Ferreira/Rede Câmara